Catetinho recebe “Zé Canhoto na Capital”
Alunos de escolas públicas de São Sebastião e Santa Maria serão levados para assistir histórias contadas por um boneco candango que veio ajudar a construir a nova capital
Nesta terça e quarta (13 e 14/09), às 9h30 e depois às 14h30, alunos da Escola Classe 203 (EC 203) de Santa Maria serão levados pelo projeto “Zé Canhoto na Capital” a assistir gratuitamente, no Catetinho, o espetáculo de teatro de bonecos “Tem gente que acredita”. O espetáculo celebra o amor em belas histórias contadas e animadas pelo boneco Zé Canhoto, um candango que veio ajudar a construir a nova capital. O projeto é patrocinado pelo FAC-DF.
Depois será a vez dos alunos da Escola Classe Vila do Boa, de São Sebastião, desfrutarem desse momento inesquecível no Catetinho, na quinta, sexta e terça-feira (15,16 e 20/09), nos mesmos horários, às 9h30 e 14h30. Será uma bela ocupação cultural com duas apresentações por dia totalizando 10 sessões.
Neste espetáculo solo, com direção de Emmanuel Santos, o ator e bonequeiro Jorge Crespo apresenta o boneco “Zé Canhoto”, de sua criação, que interage com o público e conta histórias do tempo da construção de Brasília e adaptações da literatura brasileira e universal para o universo do cerrado Brasileiro, ilustradas com o uso de diferentes técnicas do teatro de animação.
“Poder levar as crianças ao Catetinho é algo mágico. Esse lugar possui uma emoção histórica que ajuda a criar um ambiente super propício para a apresentação de espetáculos. É a junção do sonho de Jk, materializado pelo Catetinho, com o encanto trazido pelo teatro de animação, em que formas e bonecos ganham vida. Tenho certeza de que serão momentos inesquecíveis para todos nós, artistas e plateia”, revela emocionado o bonequeiro.
Cenário e histórias surpreendentes
Jorge Crespo conta que a montagem do espetáculo utiliza em sua cenografia redes que, penduradas, ambientam e interagem com o espaço cênico que pode ser aparentado na área externa do Catetinho. Desta maneira, são elas que, costuram e dão acabamento aos contos e histórias que Zé Canhoto nos conta, como a “História do Boi e da Lua”, adaptação livre de um conto popular moçambicano, “O Boi e a Garça” recolhido e publicado pelo escritor Mia Couto, em Noite Sonâmbula. A história do Boi Estrela é ilustrada com efeitos cênicos e recursos de animação de bonecos de luva e varas, criando um clima de suspense e encantamento.
A “História que é toda de mentiras” é uma adaptação livre de um conto, do clássico “As Mil e Uma Noites”. Divertida, surpreendente e romântica, esta narrativa utiliza a técnica do teatro de sombras, estimulando a imaginação dos espectadores.
A fábula do “Compadre Rico e o Compadre Pobre” é do folclore brasileiro, recolhida e publicada pelo historiador e folclorista Basílio de Magalhães. Nesta montagem, utiliza-se técnica mista de animação de boneco e projeção de imagens, ilustrando de forma divertida desventuras do “compadre pobre” frente à ambição do “compadre rico”.
Libras
Haverá intérprete em LIBRAS em todas as apresentações. Os deficientes visuais entrarão primeiro no espaço e poderão tatear os instrumentos, indumentárias e ouvir as vozes dos personagens previamente para identificá-los durante a apresentação do espetáculo.
